quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Memória Organizacional



 Muitas pessoas acham que memória é coisa de museu. No entanto, muitas organizações mantêm acervos tão bons quanto muitos museus e, provavelmente, em qualquer organização é possível encontrar muitos objetos que merecem ser preservados.
Mas, algumas pessoas , por falta de informação, podem não compreender o valor que uma empresa pode conter dentro de si, tanto em aspectos físicos quanto emocionais, assim como a cultura organizacional
Para ajudar nessa compreensão vamos esclarecer alguns pontos como: para uma organização o uso da Memória organizacional como ferramenta de fortalecimento da cultura gera um sentimento de pertencimento das redes de relacionamentos dentro da organização, principalmente entre funcionários e a comunidade ao seu redor; é também condição fundamental para a gestão do “auto” conhecimento, para a boa reputação organizacional, faz a mediação entre passado, presente e futuro, promove a preservação e a difusão do capital emocional, intelectual e do patrimônio técnico e informativo e por fim, preserva e difunde o patrimônio intangível da organização (cultura, identidade, marca).
Somente na segunda metade da última década, esse assunto passou a ganhar destaque, nas organizações. Embora, a preocupação com o acervo de informações seja importante, a Memória Organizacional não é apenas informações guardadas e sim uma "ferramenta" da organização com o intuito de se conhecer melhor, pois é preciso conhecer bem o passado para viver o presente e preparar o futuro.

Podemos dizer que a principal função de uma Memória Organizacional é aumentar a competitividade da organização, pelo aperfeiçoamento da forma como ela gerencia seu conhecimento e gera valor agregado à marca.

O acervo deve permitir responder às principais questões que fazemos sobre a organização, como ambiente, processos e produtos. Deve ainda, funcionar como um serviço inteligente e ativo. Tem também como um de seus objetivos básicos o de guardar as centenas e centenas de documentos gerados ao decorrer dos anos.

No Brasil, na década de 80 alguns fatores contribuíram para que os novos conceitos de memória empresarial fossem aplicados, como as pressões externas para uma reestruturação administrativa nas organizações, em decorrência das transformações dos mercados mundiais que, na década seguinte, seriam irreversíveis, rumo à globalização. E a pressões internas: o consumidor final passou a requerer novos parâmetros de qualidade e de comunicação institucional, exigindo de empresas e governos uma relação mais aberta e transparente.
Enfim, percebemos que uma organização com um acervo de memória consolidada, conhece-se melhor e consegue prevenir problemas, seus funcionários sentem-se mais próximos e o público alvo torna-se fiel à marca. Ou seja, a memória institucional gera uma organização mais segura para o mercado.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou? Não gostou? Então deixe aqui seu comentário! =)