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Da esquerda para a direita: Guilherme Maduro, Vanessa Dias, e Mona (Entrevistadora) |
No dia 22 de maio, os alunos formados
em Relações Públicas pela Belas Artes em 2009, voltaram à casa
para um bate-papo com os alunos atuais do curso. O intuito deste evento e
também encontro, foi apresentar uma visão diferente de histórias de vida e da
atuação na área de Relações Públicas de cada convidado. Eles dividiram essas
experiências de forma muito bacana, apresentando vivências, dificuldades, cases
e muito mais.
O Blog RPantone não
pôde deixar de cobrir um pouquinho desse encontro e fez uma entrevista
antes das palestras, com os respectivos convidados.
Primeira entrevistada - Vanessa Dias
• Vanessa você acredita que estudar na faculdade Belas Artes fez
diferença pra sua trajetória profissional?
Eu acredito que sim, quando a gente vai às entrevistas , logo no começo
da carreira, sempre avaliam qual é a faculdade, e a Belas Artes é sempre
muito bem vista.
• Qual área de atuação você mais gosta nas Relações Públicas?
Eu gosto de comunicação interna.
• Esse ramo é o qual você trabalha atualmente?
Na verdade eu faço comunicação interna, eventos, assessoria de imprensa,
faço tudo. Mas o que eu mais gosto mesmo, meu foco, é a comunicação
interna.
• Você já gerenciou uma crise que pensou ser impossível de ser
resolvida?
Já gerenciei crise, inclusive recentemente a gente passou por uma crise
no hospital, relacionada com imagem e imprensa, mas acho que
nada seja impossível de resolver.
• Você acha que precisa de um otimismo, uma confiança? Quais as
qualidades que você acha necessárias em um profissional?
Primeiro, precisa-se saber o porquê do momento de crise, o que
aconteceu, pra depois fazer um apanhado com toda a equipe médica,
enfermagem e saber, exatamente, o que aconteceu como você vai gerenciar isso.
Segundo entrevistado - Guilherme Maturo
• Guilherme, qual a maior dificuldade que você já enfrentou em sua
vida
profissional?
Difícil! Acho que cada desafio exige uma tomada de decisão e uma atitude. Existem muitas situações difíceis, quando se é um profissional. O início da carreira é muito preocupante, é sempre complicado se desafiar, aprender coisas novas balancear o que são coisas novas, o que você deve aprender, etc. Eu acho que muitas coisas acontecem durante sua carreira, e você tem que sempre superar e ir em frente. Não adianta parar e não continuar. Tem que parar, levantar e começar tudo de novo ou continuar dali e bater a poeira. Sempre terão situações difíceis, eu não passei pela pior ainda, quando eu passar a gente sempre vai resolver da melhor maneira e continuar.
profissional?
Difícil! Acho que cada desafio exige uma tomada de decisão e uma atitude. Existem muitas situações difíceis, quando se é um profissional. O início da carreira é muito preocupante, é sempre complicado se desafiar, aprender coisas novas balancear o que são coisas novas, o que você deve aprender, etc. Eu acho que muitas coisas acontecem durante sua carreira, e você tem que sempre superar e ir em frente. Não adianta parar e não continuar. Tem que parar, levantar e começar tudo de novo ou continuar dali e bater a poeira. Sempre terão situações difíceis, eu não passei pela pior ainda, quando eu passar a gente sempre vai resolver da melhor maneira e continuar.
• E você acha que a fase do estágio foi mais complicada ou menos do que
hoje?
Não acho que, em si, o estágio. Cada vez mais o tempo vai passando e as
responsabilidades vão crescendo, quando você traz para você e cuida disso
como se fossem seus problemas.
Independentemente de onde você estiver sempre são seus problemas e você tem que sempre resolvê-los. Então, o estágio é um processo de aprendizado que você tem que entender e assimilar o que aprender e o que não aprender. Analisar o que é importante e usar aquilo que cabe para você. Em minha opinião, isso é o principal para se definir como profissional.
Independentemente de onde você estiver sempre são seus problemas e você tem que sempre resolvê-los. Então, o estágio é um processo de aprendizado que você tem que entender e assimilar o que aprender e o que não aprender. Analisar o que é importante e usar aquilo que cabe para você. Em minha opinião, isso é o principal para se definir como profissional.
• O que você responde quando alguém lhe pergunta: O que faz um Relações-Públicas
?
Eu sempre ouvi uma frase muito legal que foi até do Cláudio ( Professor
da Belas Artes) em que ele falava que o Relações-Públicas é o gerente da
comunicação. Por muito tempo trabalhei com eventos e desenvolvi uma série
de funções. Vi que sempre temos de gerenciar a comunicação,
independentemente para quem seja. Ninguém faz nada sozinho, a gente depende
de pessoas. Porém, muitas pessoas não sabem se comunicar, desde as pequenas coisas
até as situações maiores. Então, o Relações-Públicas é o gerente, aquele
cara que alinha a comunicação e seus interesses. É isso que eu falo para
as pessoas quando elas me perguntam. Se elas quiserem saber mais, a gente
vai se aprofundando dependendo de cada tema, mas basicamente, em uma
situação mais superficial, eu costumo sempre falar isso.
• O mercado de trabalho está cada vez mais exigente. Qual conselho você
daria para os futuros Relações-Públicas?
Gostar do que faz! Tem que ter muito "tesão" no que faz. Se
não tiver, não adianta. Não só os Relações-Públicas, mas também
jornalistas, profissionais de marketing, qualquer um. Se não gostar
do que faz, se não tiver muito prazer no que está fazendo, não adianta, a
coisa não desenrola. Tem que gostar muito da profissão, que eu particularmente
gosto muito. E seguir em frente, porque se não, eu acho que nenhum
profissional consegue ter um bom resultado ou se diferenciar no mercado.
Terceira entrevistada - Patrícia
Shine
• As mídias sociais estão em alta, porém as empresas às dão na mão
de pessoas que não sabem lidar com isso. Que dica você dá para donos
de empresas, funcionários responsáveis ou até estagiários, que ficam
responsáveis por isso e muitas vezes não sabem o que fazer?
Isso é um problema que realmente acontece. Eu trabalho em uma
multinacional e independente do tamanho da corporação, sempre pensam em
contratar um estagiário para administrar as mídias sociais. O trabalho que
a gente tem que fazer é de conscientização, que é o trabalho que pelo
menos eu fiz na minha empresa. Alertar essas pessoas que vão gerir essa
área, de que é necessário um know-how para isso, porque a
velocidade que a informação é passada, o impacto com que qualquer tipo de post pode
acarretar para a imagem da sua empresa, não é uma coisa para você deixar, simplesmente,
na mão de um estagiário ou de apenas um funcionário sem conhecimento. E sim, nós
precisamos de pessoas que tenham um treinamento para isso, que estejam
qualificadas para responder as perguntas. No meu caso, que trabalho num
laboratório farmacêutico, lidar com vidas, lidar com medicamentos é uma coisa muito complicada. Eu não posso deixar uma
pessoa responder isso se ela não tem um treinamento específico e conhecimento.
Então, é preciso sempre procurar profissionais que estejam preparados para
lidar com a rapidez desse mercado e dessas mídias, e também tenham
conhecimento da crise que pode ser gerada e saber ter a gestão de imagem da empresa.
• Referente às Olimpíadas e a Copa do Mundo, será que o Brasil tem
estrutura para receber esses grandes eventos? O que fazem os
Relações-Públicas em eventos desse porte?
É uma oportunidade não só para os Relações-Públicas, mas eu acho que
para todos os mercados. Vai ser um evento grandioso que o Brasil vai ter
que se reestruturar para receber. Ainda existe falta de estrutura,
principalmente na área de hotelaria e na área de serviços, que precisam de
treinamento específico. Então, nós temos um período para correr atrás disso,
é uma oportunidade para o Relações-Públicas, principalmente na área de
cerimonial e protocolo, na área de eventos e aqueles que queiram trabalhar
nessa área. Também para os Relações-Públicas que atuam dentro das empresas, talvez seja uma
oportunidade de fazer algum tipo de ação específica para a copa. Então, eu
acho que é um momento de oportunidade não só para os Relações-Públicas,
mas para todos os profissionais; pode ser sazonal, mas é uma oportunidade
para investimento.
• No envolvimento do profissional de Relações-Públicas com esses
eventos: Você acha importante defender a imagem do Brasil ?
Sim, acho importante porque se você está trabalhando em uma causa. Mas
você deve conhecer os seus argumentos, pois que não pode defender
uma coisa que não acredite. Eu acho que é uma opinião que você precisa ter
fatos para argumentar. Muito se tem feito para o Brasil ter uma estrutura, os estádios estão sendo entregues, os
serviços estão sendo aprimorados, as vias, as facilidades etc.
Um profissional de Relações-Públicas que for trabalhar a frente desse
projeto, dou-lhe um conselho: conhecer bem, estudar bem, porque as críticas são gigantes. Então, é preciso ter argumentos para saber
defender a posição e a imagem do país.
• Qual matéria do curso de Relações Públicas mais te motivou e
acrescentou na sua ascensão como estudante e como profissional ?
Foram várias, porque é um conjunto de ferramentas que você vai
aplicando. A matéria de Pesquisa eu gostei muito, porque te
traz algumas informações que você pode viabilizar suas ações. Também
gostava muito da matéria de Comunicação corporativa. A parte
de eventos também foi muito interessante
- como ferramenta.
Eu simplesmente ADOREI esse evento. Inclusive queria tanto que o Guilherme Maturo me contratasse pra trabalhar na empresa dele! o/
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