quinta-feira, 17 de abril de 2014

Entrevista com Pedro Prochno

Fonte: Arquivo Pessoal 

Pedro Prochno é paulistano, é empresário e empreendedor da geração Y. Fez graduação na Universidade Metodista de São Paulo e é pós-graduando em Administração pelo CEAG da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
É sócio fundador da Hygge, agência de Relações Públicas para startups e PMEs (pequenas e médias empresas) que atende clientes nacionais e internacionais, fundador do #Blogrelacoes, referência nacional na área de Relações Públicas e sócio da “Todo Mundo Precisa de um RP”, coletivo que busca acelerar o mercado de RP no Brasil.

Por que você optou pela graduação de Relações Públicas? O seu intercâmbio cultural em Nova York foi um fator significativo para essa decisão?
Optei pela graduação de relações públicas por “acidente”. Fiz um intercâmbio e quando voltei não sabia o que fazer, os meus tios são jornalistas e me incentivaram na área da comunicação, juntamente com um amigo que fazia RP.
Primeiramente, conversei com algumas pessoas na área de eventos, que me chamavam bastante a atenção.
Conversei com o diretor do Banco de Eventos, onde este por sua vez, disse que só teria futuro na comunicação se fizesse administração com ênfase em marketing. No outro dia, esse mesmo diretor me ligou, me chamando para conversar com um homem que fez relações públicas e que estava de férias, ele tinha viajado o mundo inteiro, me instigando a fazer RP.
O que mais me interessa é a quantidade de coisas que dá para se fazer dentro da Relações Públicas, desde trabalhar com eventos, planejamento, desenvolver todas as etapas do processo de comunicação, o pensar estratégico(...)
Morei um ano nos EUA. O intercâmbio não foi decisivo, mas ajudou na opção de Relações Públicas.

Hoje o blog “Relações” é um canal bastante conhecido entre os RP’s. Ao gerar o blog, qual era a principal proposta? Como surgiu a parceria com os colaboradores atuais?
Era voluntário, e foi em uma das viagens que fiz para Santa Maria, que combinei de me encontrar com o Guilherme Alf. Só o conhecia via internet até então, a partir desse encontro, me apresentei e mostrei minhas ideias.
Em agosto, o Alf me ligou e mostrou o projeto Casa RP, apresentando juntamente a Ariane que mora em Portugal, que já era conhecida por mim pelo blog RP. Começamos aí amadurecer a ideia da Casa RP, surgindo assim a nossa união.
Lançamos oficialmente esse ano um curso de “Como se dar bem no mercado de trabalho”, está no ar hoje, pelo “Todo mundo precisa de um RP”.
Percebemos que não adiantava cada um ficar isolado, o Alf com “Todo mundo precisa de um RP”, eu com o “Blog Relações”, e a Ariane com a empresa dela, e a “Casa RP” dos três. Resolvemos juntar tudo, redesenhando e estruturando a marca “Todo mundo precisa de um RP” com o blog (canal de comunicação), e sendo a Casa RP um espaço físico, criando a área de cursos, sendo o 1º curso “Como se dar bem no mercado de trabalho”, a área de eventos sendo desenvolvida e a loja RP, que vai comercializar produtos (desde lápis, canecas até agasalhos, tudo voltado para o Relações-Públicas).

Atualmente você faz pós em Administração, um curso que para muitos não está diretamente relacionado a área de comunicação. Qual o motivo que te levou a escolher esse curso?
Acredito que Relações Públicas está diretamente ligado a área de administração e não da comunicação em si. Em minha pós graduação em administração, afirmo que sou da vertente do Manuel Marcondes (RJ), onde este por sua vez, pensa que RP administra conflitos, relacionamentos, canais de comunicação, entre outras coisas, aprendemos a administrar coisas e não tão a executá-las, aprendemos levemente a executar.
Para mim, o maior erro é se formar em RP e fazer pós em Marketing ou Comunicação Corporativa, que são coisas que já vimos na faculdade.
Estou fazendo o CEAG da GV em administração, pois, acredito que preciso falar de negócios, e também para gerir seus negócios.

Você como um entusiasta do trabalho voluntariado, poderia expor sua opinião a respeito da sua importância dentro e fora do mundo corporativo?
Só consegui meu 1º estágio porque era voluntariado. Durante o voluntariado, fui presidente de grêmio, tinha visão de pessoas, delegava tarefas, etc. tendo noções, portanto, foi essencial na contratação do meu primeiro estágio. Acho fundamental fazer voluntariado para conseguir um estágio. (Era voluntariado do Rotaract Internacional)

Qual a mensagem que deixa aos futuros colegas que sairão com um diploma de relações públicas da faculdade nos próximos anos?
A mensagem que deixo para quem vai se formar em Relações Públicas nos próximos anos, é que não pode desanimar. Precisamos sair da zona de conforto, temos que nos profissionalizar, correr atrás, encarar um estágio ganhando pouco, contudo, ganhando experiência. Tenho uma visão de que quem não faz um estágio na área durante a graduação, dificilmente conseguirá um trabalho no futuro, por não ter experiência. A área é promissora, é um mercado que cresceu 20% nos últimos anos, e tem muito a crescer ainda.

Todo mundo precisa de um RP - https://www.facebook.com/todomundorp

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