Fonte: http://msalx.mundoestranho.abril.com.br/2012/11/20/1836/me-132-pag45-620x623.jpeg?1353443919
Pessoas do mundo inteiro se
conectam por uma única rede. A Internet faz parte de nossa vida e alterou a
sociedade, a economia e a comunicação. Mas será que nós conhecemos a imensidão
dessa rede? A Internet não se resume apenas ao que aparece na busca de resultados
do Google, na timeline do Facebook ou na caixa de e-mails.
O que acessamos, na verdade, chama-se “surface" e são apenas 4% da Internet. Os restantes 96% é chamado de Deep Web. Para entender melhor, imagine um iceberg. Nós utilizamos e enxergamos somente a ponta dele. O resto é uma infinidade de informações que a maioria das pessoas não tem acesso, como a parte submersa do iceberg. São páginas “invisíveis”, que sempre existiram, mas que dificilmente são acessadas, pois todas essas informações nunca ganharam e nunca ganharão as páginas dos buscadores como Google, Yahoo, etc. Além disso, para acessar essa parte da Internet, é necessário um navegador diferente do que habitualmente é usado. O mais conhecido é o Tor, que garante o anonimato do usuário, fator fundamental.
O que acessamos, na verdade, chama-se “surface" e são apenas 4% da Internet. Os restantes 96% é chamado de Deep Web. Para entender melhor, imagine um iceberg. Nós utilizamos e enxergamos somente a ponta dele. O resto é uma infinidade de informações que a maioria das pessoas não tem acesso, como a parte submersa do iceberg. São páginas “invisíveis”, que sempre existiram, mas que dificilmente são acessadas, pois todas essas informações nunca ganharam e nunca ganharão as páginas dos buscadores como Google, Yahoo, etc. Além disso, para acessar essa parte da Internet, é necessário um navegador diferente do que habitualmente é usado. O mais conhecido é o Tor, que garante o anonimato do usuário, fator fundamental.
A Deep Web abriga conteúdos
secretos de todos os tipos. É possível encontrar contos, poesias, desenhos,
livros raros, obras inteiras e inéditas. Wikileaks, Anonymous se originaram da
DW. Por não existir um “controle” e, principalmente, devido à imensidão e ao
anonimato, é possível encontrar também muitos conteúdos ruins, como por
exemplo: sites de pedofilia, canibalismo, assassinos de aluguel, mercado negro
(vendas de órgãos, de armas, de drogas, de pessoas). Até grupos extremistas,
como Al Qaeda, está por lá. Apesar de conter diversas informações importantes,
existe também, na Deep Web, o reflexo do mundo em que vivemos, totalmente
incontrolável. Tudo o que não vemos na mídia está por lá.
Existem alguns grupos de
hackers que ajudam a denunciar pessoas que usam da DW para atos ilegais, como
envios de imagens ou apologia a crimes, mas, por sua imensidão, a polícia tem
muita dificuldade em restringir esses conteúdos.
É na Deep Web, em seus últimos
níveis, que ficam os bancos de dados de grandes empresas e do governo. É ali que
ficam todas as informações mais sigilosas e importantes. Assim, são alvos de
diversas tentativas de penetração.
A Deep Web poderia facilitar
muito a divulgação de trabalhos e pesquisas.
Mas, infelizmente, ela acaba sendo mais acessada devido aos seus conteúdos impróprios do que pelos assuntos realmente importantes.
Mas, infelizmente, ela acaba sendo mais acessada devido aos seus conteúdos impróprios do que pelos assuntos realmente importantes.
Como comunicadores, é
necessário conhecer a fundo os veículos com os quais trabalhamos. A Deep Web é
parte da Internet e, mesmo que nunca a acessemos, é de extrema importância conhece-la
para entender a estrutura do sistema da rede. Ser cuidado, cauteloso e saber o
que se deve ou não colocar na Internet, é essencial para evitar problemas,
tanto profissionais quanto pessoais.
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