Fonte: infotau.com.br
As reivindicações
que foram levadas às ruas das cidades brasileiras em junho do ano passado não
foram esquecidas. Embora tenham perdido força, os protestos continuaram nos
meses seguintes, como as ocupações de Câmaras de Vereadores e as greves de
professores no Rio de Janeiro e dos rodoviários em São Paulo.
Na Copa do Mundo, entretanto, os atos chamados pelos movimentos sociais, sobretudo pelos Comitês Populares da Copa, não têm surtido o mesmo efeito. Poucas centenas de pessoas têm participado dos protestos, que ocorrem simultaneamente aos jogos. Mas isso não quer dizer que a população se deu inteiramente por vencida, aos poucos os protestos vão dando sua continuidade e lutando pelos seus objetivos.
A
Copa do Mundo está atraindo os olhos para o Brasil, e com isso a repercussão
dos protestos aumentam com a medida do comportamento dos manifestantes e da
polícia civil que muitas vezes acompanha o protesto para inibir os atos de
vandalismos causados por alguns vândalos que estão infiltrados nos protestos.
Estas manifestações em seu todo têm como objetivo questionar os gastos públicos com a Copa, enquanto a saúde e educação assim como a segurança continuam cada vez piores. Através de diversas publicações nas redes sociais foi notado que foram gastos na copa R$ 30 bilhões com o evento esportivo, mas há ainda outras reivindicações que são as mais diversas como pedidos de melhoria na saúde, educação e segurança pública.
Frente a estas manifestações que aconteceram e ainda são previstas de acontecer, o governo federal mudou o discurso quanto à copa que era dita como um evento que ia deixar um legado positivo. Pesquisas internas feitas frentes as manifestações em 2013, fez com que a presidenta Dilma Rousseff reformasse o tom de seu discurso, logo sai o discurso do legado positivo da Copa e segue o discurso do orgulho de sediar uma copa no “país do futebol”. Também posteriormente ocorreu a mudança na ênfase no discurso e surge o bordão “Copa das Copas” que foi estrategicamente criado para interagir e convidar o povo para fazer parte desta Copa que será a 'melhor de todos os tempos'.
Vale ressaltar, porém, que alguns milhões foram às ruas em todo o país, mas eles representam menos de 5% da população nacional. Isso não tira um centímetro da legitimidade do que aconteceu, até porque muita gente que não foi às ruas apoiar os atos. Mas isso põe em dúvida como isso será recebido.
Não podemos esquecer que em outubro haverá as eleições para eleger o novo (a) presidente da república, será que veremos novamente todos na rua protestando pelas mudanças desejadas? Ou os brasileiros já estão conformados com o caos no país?
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