segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O lado positivo das temidas Crises



Remediar não é a melhor solução, por isso existe o RP, para conseguir compreender os públicos e interpretar com base no conhecimento adquirido sobre eles quais são as melhores decisões a serem tomadas pelas organizações. A análise do RP consiste principalmente em poder “prever”, ou melhor, simular as possíveis reações dos stakeholders perante determinadas atitudes empresariais. Arriscado? Sim, mas sem dúvida muito importante, afinal com base na análise dos públicos é possível evitar catástrofes e resolve-las quando ocasionalmente acontecem.


“Mas se uma organização tem um RP em constante e árduo trabalho, por que uma crise pode acontecer?”.

Simples, não somos perfeitos, os públicos podem mudar de posição a qualquer momento mediante os estímulos do meio, e entre muitos outros fatores, existe um que assombra o profissional de relações públicas: o descaso. O RP pode levar a gestão de uma empresa fatos que muitas vezes estão “escondidos debaixo do tapete”, colocados em um local não tão visível, mas possível de ser descoberto, e são estes fatos, muitas vezes deixados para depois ou tratados como irrelevantes pela organização, que podem posteriormente causar os maiores arranhões na imagem da empresa. Em determinadas ocasiões é diante do descaso de algumas organizações que o lado positivo de uma crise aparece.  
Temida por todos a crise nada mais é que um sinal de que algo não está funcionando bem para uma das partes envolvidas no relacionamento, e uma hora ou outra, as razões ficam claras, e a surpresa indesejável acontece. Frente a frente com o problema que um dia não pareceu tão grande assim, a empresa não tem muitas escolhas e precisa imediatamente de um posicionamento e solução para aquela crise.
Diante das pressões externas e internas que cercam a organização, ela aprenderá com aquela experiência a dar importância ao que não parecia tão relevante, começará a tratar pequenas possíveis crises e claro, ouvir atentamente o que o RP tem a dizer dando mais crédito a função deste profissional que enfrenta muitos desafios, dentre eles lhe dar com o ativismo, outro fator que tem poder de influência em crises e possui também seu lado positivo para cobrar as empresas por posições mais justas e que conciliem com os interesses dos públicos.
O descaso não pode ser desanimador para o RP que está empenhado em desenvolver suas funções com qualidade, pois, de maneira clara ele leva o caso, analisa possíveis soluções e esclarece as consequências. Mesmo que nenhuma posição de precaução seja tomada de imediato pela organização, o RP como bom profissional já avisou e está preparado.
Até uma empresa enxergar a importância de se precaver, o RP trabalhará contando com a ajuda da crise para resolver os problemas considerados de pouca importância pela empresa, mas que afetam a qualidade dos relacionamentos com os públicos de interesse, e desta forma ele entenderá que nem sempre a crise possui papel aterrorizante durante o desenvolvimento do seu trabalho, pelo contrário, a crise pode ser mais uma chance de crescer e aperfeiçoar técnicas em busca de serviços e relacionamentos que atendam melhor as demandas sociais.

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