quarta-feira, 7 de maio de 2014

Orgulho LGBT









Antecipada por conta da copa do mundo, ocorreu neste último domingo (04/05), a 18ª Parada do Orgulho LGBT em São Paulo, considerada uma das maiores do mundo. 
A estimativa é de que se reuniram cerca de 100 mil participantes na Avenida Paulista, que começou por volta do meio dia na região do MASP, seguiu pela Rua da Consolação até a praça Rossevelt e depois para a Praça da República, onde alguns shows aconteceram.


 Ao todo a parada teve um custo de R$3 milhões dos quais entidades federais como Petrobras e Caixa Econômica Federal apareceram como patrocinadores e R$ 2 milhões ficou por conta da Prefeitura de São Paulo.

Esse ano a comunidade LGBT e simpatizantes foram as ruas com o objetivo de ressaltar a importância da questão de punições contra quem praticar crimes de homofobia.
 Com o tema "País Sem Homoloesbotransfobia: Chega de Mortes! Criminalização já!", participantes pediam a criminalização contra a homofobia, para isso foram citadas como exemplos as leis específicas; Maria da Penha, contra violência à mulher e a lei Afonso Arinos, que criminaliza o racismo.

Pelos números da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, referente a 2012, mais de 10 mil homossexuais foram agredidos no Brasil em virtude de orientação sexual. O estado de São Paulo em 2013 contabilizou 29 mortes de homossexuais vitimas de violência.

Nelson Matias, fundador da parada classifica a falta de legislação específica para criminalizar ataques a homossexuais como "morte social". " Verdade que temos hoje uma sociedade doente, mas a morte do LGBT, além da morte social, quando você nega a ele direitos, representa também a morte do cidadão. E a morte física, quando existe, acaba sendo apenas uma consequência da morte social.

 Na segunda-feira passada (28/04/2014), antes de acontecer a Parada do Orgulho LGBT, a prefeitura de São Paulo em conjunto com a ONU lançou a campanha "Livres e Iguais", a campanha tem o intuito de transmitir informações através das mídias, como vídeos nas televisões dos ônibus da cidade, para conscientizar a população dos direitos gay. 

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu a criminalizarão de atos de homofobia por considerá-los "atos de intolerância que não atingem só o agredido, mas a humanidade".
 E o governador Geraldo Alckimin que em seu governo de 2001, estabeleceu como crime administrativo qualquer forma de descriminação. "O respeito é o principal basilar da sociedade".



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