Antecipada por conta da copa do mundo,
ocorreu neste último domingo (04/05), a 18ª Parada do Orgulho LGBT em São
Paulo, considerada uma das maiores do mundo.
A estimativa é de que se reuniram cerca
de 100 mil participantes na Avenida Paulista, que começou por volta do meio dia
na região do MASP, seguiu pela Rua da Consolação até a praça Rossevelt e depois
para a Praça da República, onde alguns shows aconteceram.
Ao todo a parada teve um custo de
R$3 milhões dos quais entidades federais como Petrobras e Caixa Econômica
Federal apareceram como patrocinadores e R$ 2 milhões ficou por conta da
Prefeitura de São Paulo.
Esse ano a comunidade LGBT e
simpatizantes foram as ruas com o objetivo de ressaltar a importância da
questão de punições contra quem praticar crimes de homofobia.
Com o tema "País Sem
Homoloesbotransfobia: Chega de Mortes! Criminalização já!", participantes
pediam a criminalização contra a homofobia, para isso foram citadas como
exemplos as leis específicas; Maria da Penha, contra violência à mulher e a lei
Afonso Arinos, que criminaliza o racismo.
Pelos números da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência, referente a 2012, mais de 10 mil homossexuais foram
agredidos no Brasil em virtude de orientação sexual. O estado de São Paulo em
2013 contabilizou 29 mortes de homossexuais vitimas de violência.
Nelson Matias, fundador da parada
classifica a falta de legislação específica para criminalizar ataques a
homossexuais como "morte social". " Verdade que temos hoje uma
sociedade doente, mas a morte do LGBT, além da morte social, quando você nega a
ele direitos, representa também a morte do cidadão. E a morte física, quando
existe, acaba sendo apenas uma consequência da morte social.
Na segunda-feira passada
(28/04/2014), antes de acontecer a Parada do Orgulho LGBT, a prefeitura de São
Paulo em conjunto com a ONU lançou a campanha "Livres e Iguais", a
campanha tem o intuito de transmitir informações através das mídias, como
vídeos nas televisões dos ônibus da cidade, para conscientizar a população dos
direitos gay.
O prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad, defendeu a criminalizarão de atos de homofobia por considerá-los
"atos de intolerância que não atingem só o agredido, mas a
humanidade".
E o governador Geraldo Alckimin
que em seu governo de 2001, estabeleceu como crime administrativo qualquer
forma de descriminação. "O respeito é o principal basilar da
sociedade".
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