O alarme quanto à escassez de água já vem sendo dado há
algum tempo, porém muitos não acreditavam que a situação de fato se
concretizaria, ou ainda assim não contribuíam para a economia de água. Com um
clima cada vez mais seco, a população sofre as consequências de uma crise de
água, a qual o Sistema Cantareira, que abastece cerca de 55% da região
Metropolitana do Estado de São Paulo, apresenta contínuas quedas e opera com
3,5 da sua capacidade.
Essa circunstância vem se alastrando, atingindo não só o
Estado de São Paulo como também Minas, ao menos 67 municípios tem sofrido
interrupções no fornecimento de água durante as últimas semanas. Essa carência
forma uma espécie de “cinturão da seca”, indo da Grande São Paulo ao Sul de
Minas, e segundo pesquisa feita pela folha, compreende área com população de
aproximadamente 24 milhões.
Tentando minimizar a situação, a Sabesp solicitou à ANA
(Agência Nacional de Águas) – que avaliou o documento junto ao DAEE
(Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo) –, o uso da segunda
cota do volume morto do Sistema Cantareira. Após 19 dias, na sexta-feira (17),
essa solicitação foi aprovada, vendo a situação critica.
Segundo a Sabesp, "as obras para captação desse volume
já estão sendo finalizadas e a água será bombeada se houver necessidade,
garantindo o abastecimento até março. Além da segunda reserva, há ainda mais
162 bilhões de litros para serem captados".
Outras medidas, como a recompensa para quem economizar água
e alternativas para minimizar a perda de água no Sistema Cantareira, também
estão sendo adotadas.
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