A mudança
para o horário de verão que ocorreu no dia 19 de outubro desse ano, permanece
até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016 para quem estiver no Sul,
Sudeste e Centro-Oeste do País.
Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias possuem maior duração
em algumas regiões, por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a
luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
O horário de verão deste ano deverá resultar em uma economia de
R$ 7 bilhões em investimentos no setor elétrico. O governo tem a expectativa de
que deixarão de ser consumidos 2.610 megawatts. A estratégia é aproveitar o
aumento da luz natural ao longo do dia para reduzir o gasto de energia. “É um investimento economizado”, justificou o secretário
executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barat. De acordo com o
ministério, nos últimos dez anos a medida tem possibilitado uma redução média
de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia
absoluta de 0,5%. Isso equivale aproximadamente ao consumo mensal de uma cidade
do porte de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
Além disso, a mudança do horário poupa o país de sofrer as
consequências da sobrecarga na rede durante a estação mais quente do ano,
quando o uso de eletricidade para refrigeração, condicionamento de ar e
ventilação é o maior do ano.
O principal objetivo da medida é, segundo o Operador Nacional do
Sistema Elétrico, a redução da demanda entre as 18h e as 21h. A estratégia é
aproveitar o aumento da luz natural ao longo do dia para reduzir o gasto de
energia.
O horário brasileiro de verão é regulamentado pelo Decreto
8.112, de 30 de setembro de 2013, que revisou o Decreto nº 8.556, de 8 de
setembro de 2008. Ele começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e
termina no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente, exceto quando
coincide com o carnaval, caso em que é transferido para o domingo seguinte.
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