A queda
da ciclovia de São Conrado no dia 21 de
abril, que deixou duas vítimas, ocorreu devido a plataforma não estar amarrada
aos pilares da construção. A conclusão é do ICCE (Instituto de Criminalística
Carlos Éboli). Segundo a análise dos técnicos e engenheiros, a plataforma
estava somente apoiada sobre os pilares.
O diretor do ICCE, Sérgio William
afirmou que o projeto subestimou a força das águas e não considerou a
possibilidade de uma onda tão grande atingir a ciclovia.
William aponta, porém, que a
estrutura das colunas teve análise e execução "muito boas", já que
elas permaneceram intactas. O laudo inicial sobre o acidente foi concluído após
análise de toda a documentação do projeto, por parte de engenheiros e técnicos.
O documento assinado pelo promotor
Vinicius Leal Cavalleiro afirma "que houve minimamente uma falha, ou na
concepção do projeto, por parte do poder público contratante e/ou na execução
deste mesmo projeto (eis que, além de mal projetado, este pode ter sido também
mal executado)".
No dia 26 de abril, a Prefeitura do Rio informou que a
empresa que construiu a ciclovia de São Conrado está proibida de participar de
novas licitações de obras. O decreto será
válido enquanto o acidente estiver sendo investigado.
Os pagamentos que deveriam ser feitos ao consórcio Concrejato
também estão suspensos. Além disso, os responsáveis técnicos da ciclovia também
deverão ser afastados de qualquer contrato já fechado com o município do Rio.
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