segunda-feira, 9 de maio de 2016

Ciclovia de São Conrado não tinha plataforma amarrada aos pilares, conclui Instituto de Criminalística


A queda da ciclovia de São Conrado no dia 21 de abril, que deixou duas vítimas, ocorreu devido a plataforma não estar amarrada aos pilares da construção. A conclusão é do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli). Segundo a análise dos técnicos e engenheiros, a plataforma estava somente apoiada sobre os pilares. 

O diretor do ICCE, Sérgio William afirmou que o projeto subestimou a força das águas e não considerou a possibilidade de uma onda tão grande atingir a ciclovia. 
William aponta, porém, que a estrutura das colunas teve análise e execução "muito boas", já que elas permaneceram intactas. O laudo inicial sobre o acidente foi concluído após análise de toda a documentação do projeto, por parte de engenheiros e técnicos.
O documento assinado pelo promotor Vinicius Leal Cavalleiro afirma "que houve minimamente uma falha, ou na concepção do projeto, por parte do poder público contratante e/ou na execução deste mesmo projeto (eis que, além de mal projetado, este pode ter sido também mal executado)".
No dia 26 de abril, a Prefeitura do Rio informou que a empresa que construiu a ciclovia de São Conrado está proibida de participar de novas licitações de obras. O decreto será válido enquanto o acidente estiver sendo investigado.

Os pagamentos que deveriam ser feitos ao consórcio Concrejato também estão suspensos. Além disso, os responsáveis técnicos da ciclovia também deverão ser afastados de qualquer contrato já fechado com o município do Rio.


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