Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de
Melo, mais conhecido por Assis Chateaubriand ou por Chatô, foi um dos homens
mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 50. Dono de um império
jornalístico - os Diários Associados -, que chegou a reunir dezenas de jornais,
revistas e estações de rádio, foi também pioneiro da televisão no Brasil,
criando a TV Tupi em 1950.
Chatô deu oportunidades a escritores e artistas
desconhecidos em sua época. Entre eles, podem-se citar Graça Aranha, Millôr
Fernandes, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari. Com seu espírito
inquieto e empreendedor, fundou o Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1947,
com uma coleção de obras de grandes artistas, adquiridas na Europa do
pós-guerra, graças à colaboração de Pietro Maria Bardi.
Em 1952, foi eleito senador pela Paraíba e, em
1955, pelo Maranhão. Renunciou ao mandato para assumir a embaixada do Brasil na
Inglaterra. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1954, ocupou a
cadeira deixada por Getúlio Vargas.
Com o tempo, Chateaubriand foi dando menos
importância aos jornais e voltando sua atenção para o rádio e a televisão,
sempre investindo em novas tecnologias. Na década de 1960, porém, o maior
império das telecomunicações no país estava endividado. Chatô sofreu uma
trombose que o deixou paralisado e o fez comunicar-se através de uma máquina de
escrever adaptada.
Em 10 de agosto de 1967, entregou à Fundação
Universidade Regional do Nordeste (hoje UEPB) o primeiro acervo do Museu
Regional de Campina Grande (PB). O acervo foi chamado de "Coleção Assis
Chateaubriand" e o museu de artes recebeu o seu nome.
Assis Chateaubriand foi um visionário que mudou
por completo a história do jornalismo no Brasil, trazendo inovações
tecnológicas para o jornal, tais como: impressão, fotos, materiais gráficos e
modificações nas formas de conteúdo. Foi assim com a Máquina Multicolor, a mais
moderna máquina rotativa da época, sendo o grupo de Chateaubriand o primeiro e
único a possuir uma por longo tempo, na América Latina.
Por todos esses feitos, é impossível relatar a
história da imprensa e do jornalismo sem citar o seu nome. Foram muitas suas
contribuições, ideologias, empresas e polêmicas. Assis Chateaubriand foi
jornalista, empresário, político, advogado, professor de direito, escritor e
membro da Academia Brasileira de Letras.
Chatô se tornou um dos homens mais influentes do
Brasil, visto como um visionário no ramo da comunicação, principalmente devido à
criação dos Diários Associados, corporação que já foi a maior da história da
imprensa brasileira e até hoje é a sexta maior empresa de mídia do Brasil.
Conhecer nomes como esses é essencial para profissionais de Relações Públicas,
assim como para todos os profissionais de Comunicação. Trabalhar com
comunicação e, principalmente, com públicos, pressupõe conhecimento dos meios, dos
veículos. Estudar, entender e conhecer a fundo nomes que mudaram a história das
mídias ao longo do tempo é, sem dúvidas, totalmente necessário, importante e
inspirador.
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