segunda-feira, 2 de junho de 2014

Assis Chateaubriand, o Magnata das Comunicações no Brasil.

Assis Chateaubriand

Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido por Assis Chateaubriand ou por Chatô, foi um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 50. Dono de um império jornalístico - os Diários Associados -, que chegou a reunir dezenas de jornais, revistas e estações de rádio, foi também pioneiro da televisão no Brasil, criando a TV Tupi em 1950.

Chatô deu oportunidades a escritores e artistas desconhecidos em sua época. Entre eles, podem-se citar Graça Aranha, Millôr Fernandes, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari. Com seu espírito inquieto e empreendedor, fundou o Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1947, com uma coleção de obras de grandes artistas, adquiridas na Europa do pós-guerra, graças à colaboração de Pietro Maria Bardi.
Em 1952, foi eleito senador pela Paraíba e, em 1955, pelo Maranhão. Renunciou ao mandato para assumir a embaixada do Brasil na Inglaterra. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1954, ocupou a cadeira deixada por Getúlio Vargas.
Com o tempo, Chateaubriand foi dando menos importância aos jornais e voltando sua atenção para o rádio e a televisão, sempre investindo em novas tecnologias. Na década de 1960, porém, o maior império das telecomunicações no país estava endividado. Chatô sofreu uma trombose que o deixou paralisado e o fez comunicar-se através de uma máquina de escrever adaptada.
Em 10 de agosto de 1967, entregou à Fundação Universidade Regional do Nordeste (hoje UEPB) o primeiro acervo do Museu Regional de Campina Grande (PB). O acervo foi chamado de "Coleção Assis Chateaubriand" e o museu de artes recebeu o seu nome.
Assis Chateaubriand foi um visionário que mudou por completo a história do jornalismo no Brasil, trazendo inovações tecnológicas para o jornal, tais como: impressão, fotos, materiais gráficos e modificações nas formas de conteúdo. Foi assim com a Máquina Multicolor, a mais moderna máquina rotativa da época, sendo o grupo de Chateaubriand o primeiro e único a possuir uma por longo tempo, na América Latina.
Por todos esses feitos, é impossível relatar a história da imprensa e do jornalismo sem citar o seu nome. Foram muitas suas contribuições, ideologias, empresas e polêmicas. Assis Chateaubriand foi jornalista, empresário, político, advogado, professor de direito, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras.


Chatô se tornou um dos homens mais influentes do Brasil, visto como um visionário no ramo da comunicação, principalmente devido à criação dos Diários Associados, corporação que já foi a maior da história da imprensa brasileira e até hoje é a sexta maior empresa de mídia do Brasil. Conhecer nomes como esses é essencial para profissionais de Relações Públicas, assim como para todos os profissionais de Comunicação. Trabalhar com comunicação e, principalmente, com públicos, pressupõe conhecimento dos meios, dos veículos. Estudar, entender e conhecer a fundo nomes que mudaram a história das mídias ao longo do tempo é, sem dúvidas, totalmente necessário, importante e inspirador. 

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