Guilherme Bento Almada, formado em Publicidade e Propaganda pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente trabalha na multinacional Sizmek.
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Arquivo pessoal |
1) No início, foi difícil conseguir um trabalho?
No último ano de faculdade eu estava estagiando e fui efetivado na
empresa quando me formei. Foi mais fácil, acredito que esse é o truque pra não
ficar desempregado quando se forma. Nas épocas que precisei procurar emprego, o
país não estava em crise, então foi mais fácil. A maioria das vagas era pra agências
de publicidade.
2) O que você acredita que um profissional de comunicação precisa ter
para se destacar no mercado de trabalho?
Muitas coisas (risos). Infelizmente, é um mercado um pouco
desvalorizado, daqueles em que se acredita que "não precisa estudar pra
saber marketing”. Na minha área, a pessoa tem que ser ágil e eficiente. Inglês
é fundamental. Normalmente nas entrevistas é bom ter um pouco de experiência de
trabalho em cada ponta (agência, empresa, adserver, cliente, etc.). Por mais
que hoje muitas faculdades que não são consideradas de "primeira
linha" tem ensino igual ou superior as de "primeira linha",
existe ainda o preconceito sim da parte do entrevistador. Ter o nome
"Mackenzie" na formação também já me ajudou em alguns casos.
3) Atualmente como você vê o mercado da comunicação no Brasil? Você acha
que estamos muito atrasados em relação aos outros países?
Estamos atrasados sem dúvida nenhuma. Posso falar com propriedade da
parte de marketing digital, na empresa onde trabalho, as sedes dos outros
países já usam ferramentas avançadas que as agências de publicidade do Brasil,
mal sabem que existem, e se sabem, não tem interesse ou tempo hábil para
executar “Jobs” que demandariam muito mais tempo, mas entregariam resultados
muito melhores. Nas agências digitais, como tudo é sempre pra ontem, é muito
comum o pensamento de "entrega o básico que está ótimo".
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