“Ei, recalcada aceita que dói menos! Eu sou a Melody, a top do momento.” Assim canta Melody Abreu, mais conhecida por “Mc Melody”, de apenas 8 anos.
MC Melody chocou os internautas após aparecer em fotos e vídeos, dançando e cantando de forma sensual. Além de denúncias na página do Facebook, foi criado também petição no site Avazz pedindo a intervenção e investigação de tutela da MC.
Fotos postadas na página do Facebook de MC Melody*
Seu pai e empresário Thiago Abreu, conhecido como MC Belinho, afirma que não se incomoda com a polêmica que surgiu em torno de Melody, e acredita que isso só está acontecendo, pois há uma discriminação com o gênero ‘funk’. O que ele não esperava é que a repercussão do caso ganhasse tamanha força e fosse parar no Ministério Público.
Nesta Sexta-Feira (24/04/15), foi aberta uma investigação sobre o “forte conteúdo erótico e de apelos sexuais” nas músicas e coreografias de crianças e adolescentes músicos.
O caso de Melody não é único. Os MC’s mirins têm ganhado bastante espaço nos palcos, como MC Brinquedo, de 13 anos, e MC Pedrinho, de 12 anos, que cantam músicas sobre sexo explícito e são sucesso em todo o país.
O Ministério Público paulista está investigando as músicas e videoclipes destes e de outros funkeiros mirins como MCs Princesa e Plebeia, MC Pikachu, MC Bin Laden, entre outros.
O apelo sexual e a exposição de menores nas redes sociais devem ser combatidos. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deve ser exercido integralmente, garantindo às crianças e adolescentes respeito e dignidade, muitas vezes violados e ignorados.
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