terça-feira, 3 de maio de 2016

Entrevista com Rafaela Polo

A entrevistada de hoje foi a Rafaela Polo, tem 26 anos, é formada há cinco anos em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela PUC-SP e atualmente trabalha na redação da revista Cosmopolitan do grupo Abril. 

Rafaela e Ian Somerhalder
Arquivo pessoal

1) O que te fez escolher trabalhar com comunicação?
Sempre fui a criança mais faladeira da família e gostava de escrever. Só que jornalismo não entrou no meu radar quando me perguntavam: "O que você vai ser quando crescer?", até quase meus 12 anos. Nessa época, uma amiga da minha família me perguntou quando eu disse para ela que seria Engenheira Química: "Mas se você gosta tanto assim de escrever, por que não tenta ser jornalista?". Desde esse dia foi foco na missão para chegar a profissão. 

2) Como foi o início da sua carreira ? Fale um pouco dos seus estágios e primeiro trabalho efetivado?
O início da minha carreira foi difícil como o de muita gente. Jornalismo não é uma área que tem muitas vagas abertas, então é preciso batalhar para conseguir um estágio. Primeiro trabalhei em uma assessoria de imprensa, atendendo uma conta corporativa. Após isso, passei para o entretenimento no site de uma revista para adolescentes — e não sai mais da redação. 

3) Fale um pouco sobre o atual trabalho na revista Cosmopolitan. Rotina é intensa, dinâmica?
A rotina é intensa e dinâmica. A gente trabalha bastante (e faz alguns plantões para cuidar das redes sociais aos finais de semana e feriados), mas é uma delícia, porque nunca fazemos a mesma coisa. Posso estar durante o dia na redação, à noite em um desfile, show, festa ou entrevistando alguma celebridade.  

4) Como se mantém atualizada em um mercado como o da comunicação que requer constante aperfeiçoamento?
Pode parecer clichê quando os professores falam, mas é primordial ler muito — e ler tudo. Quem gosta de trabalhar em internet, por exemplo, não pode esperar que todas as notícias apareçam no feed do Facebook para se sentir informado. O ambiente digital muda a cada dia, então é preciso pesquisar coisas novas em sites renomados no Brasil e no mundo. Eu, por exemplo, adoro grandes entrevistas, por isso leio sempre os perfis feitos pela GQ americana e os da COSMOPOLITAN ao redor do mundo. Entrevistadores diferentes fazem matérias diferentes. Países diferentes escrevem de forma diferente. Esse exercício é bom para conhecer novas técnicas e pegadas que surgem.

5) O que faz a diferença em um bom profissional de comunicação?
Ter um bom texto, ser desenvolto e resiliente. Hoje muitos profissionais trabalham em duas frentes: o impresso e o digital. Você tem que se adaptar e saber, durante um evento de trabalho, por exemplo, o que vale um Snapchat, um post no Instagram, o que seria uma boa matéria do site e o que daquele material vai funcional para um conteúdo da revista — ao mesmo tempo. Essa é parte da mágica de ser jornalista. 

6) Realiza cursos complementares constantemente? Estuda outros idiomas?
Estudar outros idiomas, para o jornalismo pelo menos, eu acho muito importante. Notícias acontecem em todos os lugares do mundo e é bom conseguir entender o que está rolando — nem que seja basicamente. Já fiz curso de Inglês, Espanhol e Italiano. 

7) Tem algum momento da carreira que tenha te marcado?

Quando entrevistei Ian Somerhalder, o Damon de The Vampire Diaries, para um perfil da revista. Eu sou fã e tive que ficar séria e profissional durante todo o tempo que fiquei com ele. Trabalho em primeiro lugar — o que não evitou que eu pedisse para tirar uma foto no fim. 

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