A
entrevistada de hoje foi a Rafaela Polo, tem 26 anos, é formada há cinco anos
em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela PUC-SP e atualmente
trabalha na redação da revista Cosmopolitan do grupo Abril.
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Rafaela e Ian Somerhalder Arquivo pessoal |
1) O que te fez escolher trabalhar com comunicação?
Sempre fui
a criança mais faladeira da família e gostava de escrever. Só que jornalismo
não entrou no meu radar quando me perguntavam: "O que você vai ser
quando crescer?", até quase meus 12 anos. Nessa época, uma amiga da
minha família me perguntou quando eu disse para ela que seria Engenheira
Química: "Mas se você gosta tanto assim de escrever, por que não tenta ser
jornalista?". Desde esse dia foi foco na missão para chegar a
profissão.
2) Como foi o início da sua carreira ? Fale um pouco dos seus estágios e
primeiro trabalho efetivado?
O início da minha carreira foi difícil como o de muita gente.
Jornalismo não é uma área que tem muitas vagas abertas, então é preciso
batalhar para conseguir um estágio. Primeiro trabalhei em uma
assessoria de imprensa, atendendo uma conta corporativa. Após isso, passei
para o entretenimento no site de uma revista para adolescentes — e não sai mais
da redação.
3) Fale um pouco sobre o atual trabalho na
revista Cosmopolitan. Rotina é intensa, dinâmica?
A rotina é intensa e dinâmica. A gente trabalha bastante (e faz
alguns plantões para cuidar das redes sociais aos finais de semana e feriados),
mas é uma delícia, porque nunca fazemos a mesma coisa. Posso estar durante o
dia na redação, à noite em um desfile, show, festa ou entrevistando
alguma celebridade.
4) Como se mantém atualizada em um mercado
como o da comunicação que requer constante aperfeiçoamento?
Pode parecer clichê quando os professores falam, mas é primordial
ler muito — e ler tudo. Quem gosta de trabalhar em internet, por exemplo, não
pode esperar que todas as notícias apareçam no feed do Facebook para se
sentir informado. O ambiente digital muda a cada dia, então é preciso pesquisar
coisas novas em sites renomados no Brasil e no mundo. Eu, por exemplo, adoro
grandes entrevistas, por isso leio sempre os perfis feitos pela GQ americana e
os da COSMOPOLITAN ao redor do mundo. Entrevistadores diferentes fazem matérias
diferentes. Países diferentes escrevem de forma diferente. Esse exercício
é bom para conhecer novas técnicas e pegadas que surgem.
5) O que faz a diferença em um bom profissional de comunicação?
Ter um bom texto, ser desenvolto e resiliente. Hoje
muitos profissionais trabalham em duas frentes: o impresso e
o digital. Você tem que se adaptar e saber, durante um evento de
trabalho, por exemplo, o que vale um Snapchat, um post no Instagram, o que
seria uma boa matéria do site e o que daquele material vai funcional para um
conteúdo da revista — ao mesmo tempo. Essa é parte da mágica de ser
jornalista.
6) Realiza cursos complementares
constantemente? Estuda outros idiomas?
Estudar outros idiomas, para o jornalismo pelo menos, eu acho
muito importante. Notícias acontecem em todos os lugares do mundo e é bom
conseguir entender o que está rolando — nem que seja basicamente. Já
fiz curso de Inglês, Espanhol e Italiano.
7) Tem algum momento da carreira que tenha te
marcado?
Quando entrevistei Ian Somerhalder, o Damon de The Vampire
Diaries, para um perfil da revista. Eu sou fã e tive que ficar séria e
profissional durante todo o tempo que fiquei com ele. Trabalho em primeiro
lugar — o que não evitou que eu pedisse para tirar uma foto no fim.
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