A economia do espetáculo

Imagem: geomundo.com

  A sociedade está rodeada das mais diferentes mídias, sendo bombardeada constantemente de informações, e influenciando fortemente o seu entretenimento, definindo opiniões políticas e comportamentos sociais. Essas profundas mudanças no âmbito da sociedade fez constituir, segundo Douglas Kellner, uma nova configuração na economia, gerando um novo tipo de consumidor, o internauta. Essa economia baseada na internet está ligada fortemente à cultura do consumo e entretenimento, na qual os negócios e diversão se fundem.

      Para ter vida longa nesse novo mercado, as estratégias de negócios comerciais têm de ser muito interessante para prosperarem, o que fez surgir um novo conceito em publicidade, a economia baseada no espetáculo.

Em um mundo de negócios competitivos, o fator “Diversão”, segundo Debord, pode servir de ponte para alavancagem comercial.  Por esta razão, as empresas procuram mostrar em suas publicidades, de forma mais divertida, os seus anúncios comerciais.

      Um exemplo clássico, são os anúncios da Budweiser, um deles mostra rãs falantes que nada nos falam sobe a cerveja, mas que chama a atenção do público.

No mercado global, as empresas fazem circular, diariamente, suas imagens e marcas em forma de espetáculos. Infinitas promoções fazem circular os ícones do McDonald´s, Nike, Apple, Intel etc., nos espaços da vida cotidiana. Eventos esportivos, programas de TV, filmes, e onde quer que consiga atingir os olhares de um comprador em potencial a mercadoria chega e ocupa totalmente a vida social.

      A estratégia do espetáculo seduz o público a se identificar com suas atitudes, e querer o que está sendo oferecido, essa profunda influência na mudança dos hábitos na sociedade é alcançada utilizando os meios de comunicação e induzindo os cidadãos a se identificarem com suas ideologias comerciais.

Consequentemente, a publicidade, o marketing e as relações públicas são partes essenciais do espetáculo das mercadorias no mercado global.