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Divulgação |
O crime brasileiro mais
comentado do último mês e ainda sem culpado, aconteceu na Zona Norte de São
Paulo e teve o jogo Assassin’s Creed
associado à violência e causa das mortes. Uma nota oficial postada na fanpage
do Facebook da Ubisoft, produtora do
jogo, lamentou a morte da família de policiais. O garoto Marcelo Eduardo Bovo
Pesseghini de 13 anos, principal suspeito de matar a própria família à tiros,
tinha uma imagem do jogo como perfil na rede social.
O objetivo de Assassin's Creed consistia em matar
alvos, invadir locais proibidos ou resgatar alguns objetos. Por ter como
principal motivação dentro da trama, essas mortes, invasões e o suspense,
rapidamente associados com o que aconteceu e tornaram-se fundamentos de motivos
para achar respostas às principais questão das mortes. O que teria incentivado
o menino a matar sua própria família? Essa associação não levou em consideração
as regras entre os assassinos, dentre elas: "nunca matar uma pessoa inocente"?
Abaixo, podemos ser a nota
oficial da Ubisoft:
"Em resposta aos pedidos de posicionamento da Ubisoft
sobre o caso da família Pesseghini, trata-se de uma tragédia e nossos
pensamentos e orações vão para a família e os amigos das vítimas. Nessa hora de
consternação de toda a sociedade, é natural a busca por respostas.
No entanto, em nenhum estudo até agora realizado há consenso sobre a associação entre a violência e obras de ficção, incluindo livros, séries de televisão, filmes e jogos. É uma falácia associar um objeto de entretenimento de milhões de pessoas, todos os dias, em todo o mundo, com ações individuais e que ainda estão sendo esclarecidas. Novamente, isso é uma tragédia sem sentido e os nossos pensamentos e orações estão com a família e amigos das vítimas.
Agradecemos aos fãs da série que manifestaram apoio contra mensagens sensacionalistas associando o jogo à tragédia e convidamos a todos a se solidarizarem com a família e os amigos das vítimas."
No entanto, em nenhum estudo até agora realizado há consenso sobre a associação entre a violência e obras de ficção, incluindo livros, séries de televisão, filmes e jogos. É uma falácia associar um objeto de entretenimento de milhões de pessoas, todos os dias, em todo o mundo, com ações individuais e que ainda estão sendo esclarecidas. Novamente, isso é uma tragédia sem sentido e os nossos pensamentos e orações estão com a família e amigos das vítimas.
Agradecemos aos fãs da série que manifestaram apoio contra mensagens sensacionalistas associando o jogo à tragédia e convidamos a todos a se solidarizarem com a família e os amigos das vítimas."
Todo tipo de relação feita
entre acontecimentos da vida real e ficção tem de considerar o impacto desses
sobre a imagem de um produto ou serviço que, em sua maioria, é destinado à
diversão e lazer. Bom, pelo menos é nisso que acreditamos.
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