Sem MBA você está fora

Crédito: Overseas

A matéria comentada do mês é do Jornal Folha de São Paulo publicada no dia 27 no caderno de mercado. A questão em pauta é inerente ao surgimento de um novo comportamento no mundo Corporativo. Diretores e recrutadores de companhias de setores como o bancário, aéreo e indústrias brasileiras estão percorrendo a Europa em busca da mão de obra especializada para preencher as “lacunas” dos seus quadros de funcionários no Brasil e no mundo.

Com a recente crise econômica e as recessões na Europa, a contratação de jovens europeus com MBA altamente qualificados está cada vez mais se tornando realidade. Empresas brasileiras multinacionais como, Itaú, Gerdau, Votorantim, Gafisa entre outras, encontraram nessa crise uma oportunidade de contratar, segundo elas, uma mão de obra extremamente qualificada e abundante no mercado Europeu.

Segundo o CEO do banco de créditos Walter Bayly, o crescimento econômico da América latina levou a escassez de talentos na região e agora eles são obrigados a saírem de forma agressiva à procura desses jovens europeus para trabalhar no Brasil em outras regiões do globo.

O interesse das empresas nos europeus visa tornar os negócios mais globais e busca um perfil que os brasileiros não possuem. Essas empresas estão na América do Norte, na Europa e na Ásia, e para isso precisamos de sabedoria e, um brasileiro contratado para trabalhar lá não vai funcionar, disse a gerente de captação de talentos da Votorantim, Camila Miranda na reportagem. O mais intrigante nessa matéria do jornal Folha de São Paulo é que o alto índice de desemprego da zona do euro na Espanha chega a 26% e no Brasil chega 5,4%, e mesmo assim a proposta salarial das empresas brasileiras para os jovens europeus é acima da média das empresas europeia.

É perceptível na reportagem que o forte diferencial das contratações desses jovens com MBA na Europa é inerente ao conhecimento de outras culturas organizacionais, e nesse quesito eles têm total vantagem contra nós brasileiros.

A graduação que era motivo de emprego certo, hoje com o mercado global aberto ela só torna um adicional para que os estudantes continuem com sua formação diferenciada, nas mais complexas áreas de atuação. Esse será o grande diferencial sua vida profissional.